Tomara

sábado, 20 de outubro de 2012
Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos roubem o entusiasmo para semear de novo.
Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem da confiança.
Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente.
Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor.”

Ana Jácomo
 
 

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